E o que isso tem haver com o gerenciamento de cores na fotografia?
A ascensão dos monitores para fotografia é muito recente em termos históricos, pois a computação em si é um cisco na história. Na verdade a arte fotográfica é extremamente recente comparada às artes mais antigas como a música e a arquitetura.
Pela característica do frescor inovativo da fotografia digital, há muito por se aprender em termos computacionais, e sobretudo em termos cromáticos digitais.
É por isso que eu sempre bato na tecla dessa nomenclatura que eu cunhei: “o analfabetismo cromático digital”. Eu não estou dizendo que esse analfabetismo tem relação com a teoria das cores na arte e em diversas aplicações, pois esse já é um campo de estudo muito mais solidificado.
Estou dizendo que a maneira como lidamos com as cores na fotografia digital ainda precisa de mais compreensão por parte dos(as) fotógrafos(as) do século XXI. E isso envolve toda uma educação com relação aos equipamentos necessários para ter as cores fiéis, e principalmente dominar a linguagem da cor no digital.
Assista o vídeo abaixo no Youtube que eu faço uma analogia sobre a linguagem culta do Português (nós vamos, nós fomos), e a linguagem errada (nóis vai, nóis fumo), explicando o que eu quero dizer com isso.
Quero dizer que a maioria das pessoas que fotografam estão falando a linguagem errada das cores na fotografia e impressão, ou seja, “nóis vai, nóis fumo”. É por isso que há tanta gente sofrendo com cores erradas por aí.
A boa notícia é que há algumas poucas décadas já existe solução na fotografia digital, e o caminho ideal é controlar todo o fluxo de trabalho desde a captura até a saída final (impressa ou digital). Tem um outro vídeo meu com a fotógrafa Huaíne, que ilustra todo esse processo. Dá um olhada:
Abraços!
Murilo Ito
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